Nas noites de terça-feira, de 14 e 21 de março, pelas 22h15, o Canal HISTÓRIA estreia “Arqueologia 3.0”, uma série de quatro episódios que revela como a ciência pode oferecer uma perspectiva completamente nova sobre a História.
Nos nossos sonhos de infância, a arqueologia era sinónimo de aventuras emocionantes lideradas por heróis intrépidos como Lara Croft ou Indiana Jones, onde os arqueólogos se aventuravam em florestas inexploradas ou procuravam tesouros míticos ou até mesmo mágicos.
Hoje, a aventura e magia deram lugar a uma disciplina poderosa, a ciência. E os arqueólogos modernos continuam a surpreender-nos com a incrível coleção de ferramentas futuristas que usam para interpretar o passado.
Laboratórios e pesquisadores têm tirado partido das últimas tecnologias e avanços científicos como a endrocronologia, palinologia, estudos genéticos, medição a laser e mapeamento, fotogrametria, digitalização ou robótica para explorar as nossas origens em grande detalhe.
Agora é possível identificar a estrutura de um naufrágio, independentemente da profundidade em que ele esteja, mas também dizer o que um homem Cro-Magnon comeu na sua última refeição ou até recriar o interior de uma vila em Pompeia.
Em “Arqueologia 3.0” conheceremos as novas tecnologias e inovações científicas que permitem analisar objetos, enquanto testemunhas silenciosas não só nos locais de crimes, mas também como marcos do passado; interpretar corpos humanos, pondo a nossa anatomia “a falar”; descobrir ferramentas revolucionárias que permitem preservar os locais para as gerações futuras e ficar a par do incrível potencial de tecnologia como a inteligência artificial ou os aceleradores de partículas e robótica, capazes de fazer o indetetável falar.
EPISÓDIOS
O que é um objeto em Arqueologia? Um tesouro? Uma obra de arte? Como se fosse a única testemunha silenciosa de um local de crime, o objeto é um marco crucial para iluminar o nosso passado. Uma cápsula do tempo real que contém uma quantidade inimaginável de informação sobre a nossa história. Hoje em dia, graças às novas tecnologias e inovações científicas, os objetos falam-nos como nunca antes.
Como fazer os corpos falarem depois da morte? Durante muito tempo foi necessário realizar escavações em larga escala para encontrar esqueletos inteiros. Hoje em dia, até um vestígio infinitamente pequeno é suficiente para revelar a sua grandiosa história. Graças às novas tecnologias, a ciência consegue pôr a mais pequena parte da nossa anatomia a ‘falar’ e restaurar as nossas vidas milhares de anos depois.
Ameaçados por saques, guerras e, atualmente, alterações climáticas, os locais arqueológicos estão numa corrida contra o tempo. Mas como descobrir sem destruir? Como escavar sem danificar? Os arqueólogos podem agora contar com ferramentas revolucionárias para adiar os limites da exploração e preservar os locais para as gerações futuras.
Hoje em dia, novas tecnologias, como a inteligência artificial, aceleradores de partículas e robótica, são capazes de fazer o indetetável falar em Arqueologia. Ir além dos restos mortais para explorar a matéria, oferece uma viagem incrível através do tempo. Graças à ciência, os arqueólogos estão prestes a fazer o invisível falar como nunca antes.