“Fluorescência: Super Poder Animal” explica a importância desta luz secreta na sobrevivência e comunicação das espécies.

A 12 de novembro, pelas 16h00, o Odisseia estreia em exclusivo “Fluorescência: Super Poder Animal”, uma série de três episódios com a participação do canal Odisseia e de uma equipa multidisciplinar de cientistas que explica como esta luz “secreta” transforma a forma como os seres vivos comunicam, caçam e sobrevivem.
No primeiro episódio descobrimos como a fluorescência revela ligações invisíveis entre as espécies. Desde as aranhas-saltadoras da Singapura, que a interpretam como uma linguagem amorosa e de advertência, aos periquitos-australianos, cuja plumagem fluorescente influencia a escolha do parceiro, o documentário mostra como esta propriedade ótica se torna um código vital. As flores usam-na para seduzir os seus polinizadores, e os corais, em simbiose com algas microscópicas, usam-na como escudo protetor contra o excesso de luz solar.
Existe uma realidade paralela à nossa volta, um mundo onde as cores brilham em tonalidades que escapam à nossa imaginação, um universo milenar habitado por criaturas que aprenderam a dominar os códigos. Discreta, mas omnipresente, brilha constantemente nas plantas, nos animais, tanto na terra como na água. Esta “festa do mundo selvagem” está repleta de segredos. Com a ajuda de especialistas, entraremos nesta decoração psicadélica onde a luz cria incríveis histórias de aliança, de sedução e de sobrevivência.
A fluorescência não é apenas uma curiosidade ótica, sendo que na Mãe Natureza pode fazer a diferença entre a vida e a morte. No segundo episódio, mergulhamos nos usos surpreendentes da fluorescência como ferramenta de caça, defesa, camuflagem e comunicação. Desde os peixes da espécie Tripteryglion tartessicum, que usam os seus olhos fluorescentes para detetar as presas, aos peixes-escorpião, que imitam a fluorescência das algas vermelhas para passarem despercebidas, o documentário revela estratégias evolutivas fascinantes.
A 26 de outubro, no terceiro episódio, percebemos que no campo da fluorescência, a ciência e a nossa perceção do mundo avançam lentamente. Atualmente, é um mundo novo ainda por descobrir onde ainda faltam muitas peças. A fluorescência recorda-nos a diversidade das realidades que nos rodeiam e convida-nos a deixarmo-nos levar pela magia do desconhecido.