“O assassinato de Emily Longley” lança discussão sobre a proteção a vítimas de relacionamentos abusivos.
O exemplo trágico de violência doméstica e abuso que vitimou a aspirante a modelo Emily Longley, é retratado pelo AMC Crime no documentário “O Assassinato de Emily Longley” que estreia sábado, 8 de março, às 15h00, evidenciando a necessidade de mais e melhores medidas de proteção a vítimas de relacionamentos abusivos.
Ao longo de 60 minutos, ficamos a conhecer a história de Emily, uma aspirante a modelo da Nova Zelândia que vivia no Reino Unido e que mantinha uma relação com Elliot Turner, um ‘playboy’ assumido. O par conheceu-se e deu-se bem imediatamente, mas os problemas começaram a aparecer quando Turner desenvolveu um lado controlador e manipulador.
Paranoico, ciumento e motivado pelo álcool depois de uma noite de diversão, Turner estrangulou Emily na sua cama, tendo depois afirmado que a tinha encontrado morta depois de uma discussão. Os seus pais, Anita e Leigh, tentaram encobrir o crime destruindo uma carta na qual o filho confessava o que tinha feito.
Este, que em muitos aspetos foi um homicídio em câmara lenta, com o egoísta e manipulador Turner a controlar coercivamente Longley, culminou com a sua condenação a uma pena de prisão de 16 anos e aos seus pais a 27 meses por obstrução à justiça.
“O Assassinato de Emily Longley” é uma reconstrução meticulosa dos acontecimentos que cercaram o assassinato de Emily Longley através de entrevistas com testemunhas, especialistas e autoridades envolvidas, revelando como os investigadores desvendaram a trama complexa que levou à identificação do culpado, abordando tanto o impacto na família quanto o processo investigativo.