Série documental “II Guerra Mundial: O Desfecho” explora as origens de um conflito que mudou o mundo para sempre.

A 2 de setembro, pelas 22h15, o Canal HISTÓRIA estreia, em exclusivo, “II Guerra Mundial: O Desfecho”, uma série fascinante que conta a história da ‘Grande Aliança’ da II Guerra Mundial, a improvável coligação entre a Grã-Bretanha, a URSS e os EUA que se uniram para derrotar o regime nazi de Hitler, explorando as origens de um conflito que deixou o mundo à beira do colapso.

Com entrevistas a peritos, imagens de arquivo que ganham vida com coloração de última geração, esta série composta por quatro episódios, para ver às terças-feiras em episódio duplo, alia a História militar ao panorama geopolítico geral.

A II Guerra Mundial foi um conflito de dimensões incomensuráveis, uma ‘guerra total’  que destruiu nações inteiras, mudando o mundo para sempre. Dessa devastação, emergiriam novas potências, aliados tornar-se-iam inimigos, desceria sobre a Europa uma Cortina de Ferro e teria início uma Guerra Fria.

Quem foram os grandes atores que moldaram o mundo moderno e como surgiu a Guerra Fria do desfecho da II Guerra Mundial?. “II Guerra Mundial: O Desfecho” aborda a ‘Grande Aliança’ da II Guerra Mundial entre a Grã-Bretanha, a URSS e os EUA, antes da sua rutura e de se voltar contra si mesma.

No primeiro episódio, veremos como os primeiros anos da II Guerra Mundial provocaram caos e devastação pela Europa fora. O pacto de não-agressão assinado pelos Alemães e pelos Russos em 1939 prometera proteção à URSS, mas Hitler não era de confiança. Em 1941, com a invasão de territórios soviéticos, formou-se uma inesperada ‘Grande Aliança’ entre o Reino Unido, os EUA e a URSS.

Nos anos seguintes, Franklin Roosevelt, Winston Churchill e José Estaline – os líderes desses três países – mudariam o rumo da História. O seu primeiro encontro, na Conferência de Teerão, em 1943, conduziria ao fim da guerra, abrindo caminho para algumas das operações mais decisivas até então. Contudo, já com divergências políticas e ideológicas a gerar tensão entre eles quanto a acordos pós-guerra, poderia essa ‘Grande Aliança’ manter-se firme, e sustentar os seus derradeiros objetivos para o fim da guerra?

O episódio que se segue, para ver a 2 de setembro, pelas 23h00, revela como, em finais de 1944, com os Alemães já na defensiva tanto na Frente Ocidental como na Frente Oriental, o destino da Alemanha nazi estava praticamente selado. No entanto, a frenética negação de Hitler perante a derrota iminente levá-lo-ia a arriscar um último frente-a-frente, que transformaria a região da Floresta das Ardenas num feroz campo de batalha.

Para os Aliados, o fim estava mais perto do que nunca, o que reforçava a urgência de assegurar planos de paz para a Europa – e para o mundo – do pós-guerra. Para Estaline, o Exército Vermelho perdera muito mais com o conflito do que os Aliados ocidentais, pelo que esperava uma significativa esfera de influência na Eurásia. Contudo, Churchill e Roosevelt não viam essa opção como a mais favorável. Já em 1945, ao aproximar-se o fim da guerra, o panorama geopolítico alterou-se por completo. Com a morte de Roosevelt e a tomada de posse de Truman, inaugurava-se uma nova fase da ‘Grande Aliança’, e as estratégias militares conduziriam a uma nova ordem mundial.