Canal HISTÓRIA
Os arquivos perdidos da Segunda Guerra Mundial
03 Março 2010

• “IIGM, Os Arquivos Perdidos” retrata, pela primeira vez, a II Guerra Mundial através dos olhos dos seus protagonistas;

• 3.000 horas de arquivo inédito e imagens originais a cores que convertem o espectador, com extremo realismo, em testemunha directa do que aconteceu;

• Ao longo de dez episódios, esta superprodução de estreia mundial, retrata o lado mais pessoal da II Guerra Mundial através dos testemunhos de dez soldados veteranos e dos correspondentes;

• O valor dos conteúdos e o tratamento das imagens proporcionam uma nova visão do que aconteceu;

O Canal de História estreia no próximo dia 3 de Março, às 22h00, “II GM, Os Arquivos Perdidos”, uma superprodução de impressionante qualidade visual que retrata a Segunda Guerra Mundial através dos olhos dos seus protagonistas. Dez capítulos, que recorrem a documentos inéditos obtidos através de um prolongado e exaustivo processo de investigação nos principais arquivos de diferentes países do mundo, e que representam um dos projectos mais ambiciosos do Canal de História.

A série reconstrói seis anos de conflito através dos olhos dos que viveram e sofreram a guerra. Doze militares norte-americanos, correspondentes de guerra e pessoal médico narram as suas impactantes experiências pessoais.

O Canal de História produziu esta série em colaboração com a Fundação Reda Archives, que conta com material e imagens de diferentes instituições e museus militares. O resultado são mais de 3.000 horas de conteúdos e documentos procedentes do trinta e cinco países, fundamentalmente europeus, que, directa ou indirectamente, participaram no conflito. Material até agora desconhecido e imagens gravadas a cores nos anos quarenta, que o canal restaurou para actualizar o conflito e proporcionar ao espectador a máxima qualidade visual. “IIGM, Os Arquivos Perdidos” transforma uma guerra que muitos conhecem apenas através de imagens a preto e branco, em algo real.

Para esta superprodução, o Canal de História subscreveu ainda um convénio de colaboração multimédia com a Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, que lhe deu acesso a 140 milhões de artigos sobre a guerra, e a vasto material procedente do Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e de outros países como a Albânia, Grécia, Itália, Espanha, os Estados da antiga Jugoslávia, os Países Bálticos, Hungria, Polónia, Rússia, entre outros.

Ao longo destas dez horas incluem-se imagens de diferentes entidades públicas e também outras gravadas por particulares que permaneceram em colecções privadas e arquivos familiares e que até agora não haviam sido reveladas ao público.

Canal de História recorda como foi a II Guerra Mundial com documentos perdidos que estiveram protegidos e salvaguardados e que mais de setenta anos depois podem ser mostrados, em alguns casos, superadas as implicações emocionais imediatas do conflito.

Doze visões únicas da Guerra

No que se refere aos materiais utilizados, nesta série que o Canal de História estreará, adquire especial relevância o relato de doze pessoas que a partir de diferentes âmbitos participaram na guerra.

O Canal de História recorre às lembranças de militares, correspondentes e pessoal médico, que reconstroem alguns momentos chave e contam na primeira-pessoa como o conflito marcou as suas vidas para além daqueles seis anos.

As crónicas do repórter de guerra, Robert Sherrod; o trabalho da enfermeira do Exército, June Wandrey, que serviu no norte de África e nos campos de concentração na Alemanha; os relatos de Shelby Westbrook, um jovem africano que se tornou membro do famoso grupo de pilotos Tuskegee Airmen, Jimmie Kanaya, filho de imigrantes japoneses que trabalhou no Exército dos Estados Unidos e ficou prisioneiro na Europa, ou de Jack Werner, um emigrante judeu que escapou da Áustria antes da guerra e acabou a lutar no pacifico, são alguns dos testemunhos que transmitem uma visão mais pessoal da própria história bélica.

Através das suas experiências, o Canal de História recorda a II Guerra Mundial e alguns momentos que influenciaram o seu desenvolvimento, como o ataque japonês a Pearl Harbor, os testes com mísseis levados a cabo por forças armadas alemãs ou as conversações privadas entre o presidente americano Theodore Roosvelt e o seu homólogo britânico Winston Churchill, na Casa Branca.

Imagens a cor e som Dolby

Para realizar esta série, conservar e reproduzir as imagens com a maior qualidade possível, o Canal de História converteu numerosos arquivos de diferentes suportes, cintas ou as tradicionais bobinas, em imagens digitais em alta definição.

Canal de História trabalhou com imagens que foram gravadas a cores, mas que teve de restaurar para conseguir a máxima qualidade e realismo sem perder o rigor e o valor histórico.

Além disso, as imagens foram ainda acompanhadas de gravações originais da época da II Guerra Mundial e de uma reconstrução de sons, em formato Dolby, que ajudam a contextualizar cada momento da guerra.

“IIGM, Os Arquivos Perdidos” foi emitido nos EUA em Novembro de 2009. O especial duplicou a média de espectadores do canal em horário de máxima audiência, atraindo um total de 2,4 milhões de espectadores. A noite de estreia obteve 2,6 milhões de espectadores e foi a emissão com maior quota de audiência entre homens 25-54 nos canais cabo financiados por anúncios publicitários.

Desde “O começo” da Guerra ao “Fim do jogo”

O Canal de História estreia em Portugal dez capítulos que serão emitidos a partir de 3 de Março, todas as quartas-feiras, às 22:00 horas

Episódio 1. O Início

Em 1940 os Estados Unidos fazem todo o possível para permanecer à margem da II Guerra Mundial. O imigrante austríaco Jack Werner foge dos nazis e chega aos Estados Unidos, onde se alista no exército para poder fazer parte da luta contra Hitler. Outros homens jovens, como Archie Sweeney, um jornalista, entram no exército após serem recrutados. Depois de Pearl Harbor, os Estados Unidos vêem-se mergulhados numa guerra de duas frentes e encontram-se mal preparados para o combate. O repórter de guerra Richard Tregaskis desembarca com os marines na ilha de Guadalcanal. O graduado Charles Scheffel casa-se apressadamente antes de ser enviado para o Norte de África.

Episódio 2. A Sequela

Os Estados Unidos uniram-se à Inglaterra na luta contra o Eixo, mas estão indecisos sobre como proceder. Charles Scheffel, líder novato de um pelotão, sofre as suas primeiras baixas enquanto luta contra o Afrika Korps de Rommel em Tunes, onde a inteligente e aguda enfermeira June Wandrey enfrenta os horrores da guerra pela primeira vez. O jornalista Archie Sweeney é abatido quando está de serviço. Entretanto, o sargento Jack Werner é testemunha do seu primeiro combate contra os Japoneses numa sangrenta batalha para recuperar as Ilhas Aleutas.

Episódio 3. Batalha Sangrenta

Em finais de 1943, o poderio industrial dos Estados Unidos começa a estar preparado. No entanto, quando o repórter de guerra Robert Sherrod desembarca em Tarawa, as máquinas com que os marines contam, falham, convertendo esta batalha numa das mais sangrentas até à data. O marine Nolen Marbrey une-se à campanha que MacArthur trava no Pacífico Sul saltando de ilha em ilha, mas a sua patrulha perde-se após as linhas inimigas na ilha de Nova Bretanha. Entretanto, o repórter Richard Tregaskis abandona o Pacífico pelo sangrento confronto que se desenvolve nas frentes de Itália, onde é ferido por um morteiro inimigo.

Episódio 4. Preparando o Dia D

Nos princípios de 1944, os aliados preparam febrilmente a invasão de França. Bert Stiles, um piloto sonhador, une-se à dizimada 8ª Força Aérea enquanto tenta limpar os céus da Normandia. No Pacífico, um Jack Werner sedento de luta sente-se frustrado durante as tentativas por parte dos Estados Unidos de tomar os valiosos aeródromos de Kwajalein nas Ilhas Marshall. Charles Scheffel está na Inglaterra a preparar-se para a invasão do Dia D, que finalmente chega.

Episódio 5. Dia D

Os Estados Unidos estão na ofensiva, mas as esperanças de uma vitória rápida são muito prematuras. O tenente Charles Scheffel é ferido no caminho para as praias da Normandia e deve convalescer num hospital inglês. No Pacífico, o repórter Robert Sherrod acompanha a gigantesca força invasora da fortemente defendida ilha de Saipan, onde os civis japoneses se convertem em parte da trágica equação da guerra. Jack Yusen, um novo recruta da marinha, sobrevive a uma primeira e bastante não usual acção no Atlântico, antes de ser destinado ao mais sinistro cenário do Pacífico. Por último, quando o tenente Charles Scheffel reúne finalmente a sua unidade em França, todos ficam atolados nas sebes de Normandia.

Episódio 6. Sem retorno

A unidade do tenente Charles Scheffel consegue sair do mato e começa a atravessar França. A enfermeira June Wandrey faz o mesmo, só que vinda de sul. No Pacífico, o fuzileiro Nolen Marbrey é ferido na sangrenta Batalha de Peleliu. E, quando o tenente Scheffel recebe ordens para tomar uma vila junto à fronteira com a Alemanha, é ferido de tal forma, que o mandam para casa.

Episódio 7. Ponto de Mira

No Outono de 1944, os EUA estão prontos para libertar as ilhas filipinas e os prisioneiros de guerra que lá estavam desde 1942. Entre os homens que desembarcam nas praias de Leyte, uma das principais ilhas filipinas, conta-se o sargento Jack Werner, ao passo que o barco do marinheiro Jack Yusen é afundado na batalha naval ao largo de Samar. O aviador Tuskegee Shelby Westbrook escolta bombardeiros que sobrevoam os campos petrolíferos alemães, mas é abatido na Jugoslávia. É salvo pelos guerrilheiros de Tito, mas tem de encontrar forma de regressar. O médico americano de origem japonesa do 442º Regimento Jimmie Kanaya combate em França quando é capturado pelos Alemães nos Montes Vosgos.

Episódio 8. Coração e Glória

O repórter Robert Sherrod acompanha os Fuzileiros no ataque a Iwo Jima, e testemunha o horror da batalha, bem como o famoso içar da bandeira. O piloto de B-17 Bert Stiles já teve experiências de voo aterradoras que cheguem. Está de licença para repouso numa propriedade inglesa quando chega a sua autorização para mudar para um P-51, e Stiles regressa à base, pronto para o combate. Na sua sexta missão, persegue um caça alemão demasiado perto, e morre quando o aparelho se despenha no solo. O inexperiente soldado de infantaria Rockie Blunt chega à Normandia como substituto.

Episódio 9. Os limites do abismo

Depois de sobreviver à Batalha de Bulge, o soldado de infantaria Rockie Blunt prossegue e atravessa o Reno. Quase sente o cheiro ao fim da guerra. A enfermeira June Wandrey ajuda os prisioneiros de guerra americanos libertados pelo caminho. O médico americano de origem japonesa Jimmie Kanaya é libertado do seu campo de prisioneiros em Nuremberga. No Pacífico, o repórter Robert Sherrod assiste aos primeiros dias da Batalha de Okinawa. Quando lhe dizem que pode ir para casa, aceita de bom grado, apercebendo-se de que ficar poderia significar a sua morte.

Episódio 10. Fim do Jogo

Na Europa, dá-se a investida final, mas, antes de os Nazis finalmente se renderem, o soldado de infantaria Rockie Blunt testemunha uma das maiores tragédias da guerra: os campos de concentração. A enfermeira June Wandrey também lá está, a cuidar dos sobreviventes. No Pacífico, prossegue a brutal Batalha de Okinawa. O sargento Jack Werner é ferido em combate e mandado para casa, ao passo que o cabo Nolen Marbrey participa em alguns dos confrontos mais horrendos. Por fim, após o lançamento das bombas atómicas, os Nipónicos acabam por se render, e o mundo celebra o dia da vitória sobre o Japão.

Ficha Técnica “IIGM, Os Arquivos Perdidos”

Realizador: Frederic Lumiere.
Produtores: Scott L. Reda y Lou Reda de Lou Reda Productions.
Produtor executivo: Matthew Ginsburg.
Produtora / Guionista: Liz Reph.
Investigador: Steve Bérgson y Kevin Rawlings

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