Uma equipa de mulheres foram chamadas para travar os traiçoeiros U-Boats, os submarinos de Hitler. O Canal HISTÓRIA dá vida a este esforço épico de sobrevivência e vitória na série documental “Táticas de Guerra” que estreia segunda-feira, 12 de junho, às 22h15.
“Táticas de Guerra” é uma série documental de seis episódios de sessenta minutos, exibidos todas as segundas-feiras, às 22h15 e que exploram uma das estratégias usadas para enfrentar os submarinos da Alemanha nazi que ameaçavam colocar a Grã-Bretanha à beira da fome, afundando consecutivamente os seus navios mercantes no Atlântico.
Perante este enorme desafio, a Marinha Real recorre a uma equipa de jovens mulheres – o serviço naval feminino WRNS – que ficaria conhecida por Wrens, para decifrar, com base em revolucionárias táticas de guerra, as estratégias dos submarinos alemães e encontrar formas de os eliminar.
Esta extraordinária série combina dramatizações com gráficos computorizados, imagens de arquivo colorizadas e depoimentos de Wrens ainda vivas e historiadores especializados, para dar vida a esta história fascinante de um grupo de oficiais, sem as quais os Aliados nunca teriam ganho a Batalha do Atlântico na II Guerra Mundial.
Perante a ameaça crescente de outro conflito europeu, o comandante de U-Boats Karl Dönitz passa o exílio a elaborar táticas contra a Grã-Bretanha. Preparando-se para um futuro conflito, Gilbert Roberts, comandante da Marinha Real cria os seus próprios jogos de guerra, enquanto Vera Laughton Mathews treina raparigas brilhantes como Jean Laidlaw para uma carreira naval. Quando “estala” a II Guerra Mundial entre a Grã-Bretanha e a Alemanha, a Marinha Real tem de agir antes que uma força de elite de comandantes de submarinos alemães levem o país à submissão.
Após a queda de França, em 1940, o trio de ases de Dönitz aterroriza o Atlântico Norte, convergindo para as frotas britânicas em alcateia. Entretanto, Vera Laughton Mathews e Jean Laidlaw trabalham incessantemente para recrutar mais mulheres para o Serviço Naval Feminino da Marinha Real – o WRNS. Confrontada com baixas sem precedentes e o risco real de fome no país, a Marinha Real recorre a uma tática concebida por um célebre caçador de submarinos. Suspeitando tratar-se de um feliz acaso, os oficiais navais apelam a Gilbert Roberts por uma solução efetiva para a crise dos submarinos no Atlântico.
Quando Gilbert Roberts se apresenta no Comando de Abordagens Ocidentais, em Liverpool, é friamente recebido pelo almirante Noble, que está convencido de que os Aliados já possuem a tática para derrotar os U-Boats. Para criar a sua escola tática, Roberts precisa de recrutas. A Marinha não pode dispensar os seus homens, pelo que restam as Wrens de Vera Laughton Mathews. Com Jean Laidlaw e uma pequena equipa, Roberts começa a identificar as falhas da tática ‘Buttercup’ do comandante Frederic Walker. É uma corrida contra o tempo para arranjar uma nova estratégia para derrotar os submarinos alemães.
Roberts e Laidlaw identificam uma lacuna na tática anti-submarinos da Marinha Real, designada ‘Buttercup’. Concebendo um jogo com diferentes cenários, desenvolvem uma contra-tática com o nome de código ‘Raspberry’, e a equipa tem pela frente uma luta difícil para convencer Noble – já céptico em relação à unidade tática de Roberts – de que possuem a chave para travar os U-Boats no Atlântico. Quando a Unidade Tática de Abordagens Ocidentais inicia o curso tático, as Wrens ensinam aos experientes marinheiros estratégias que podem utilizar nos combates em mar alto.
Depois de promovido a comandante-supremo da Marinha alemã, Dönitz tem agora o poder de encher o Atlântico com ainda mais submarinos. Em 1943, a batalha atinge um momento crítico para os Aliados, quando duas frotas que navegavam juntas são arrasadas por uma enorme armada de U-Boats. Com as provisões a escassear, aumenta a pressão sobre Roberts e as Wrens para provarem o mérito das suas táticas. Quando a frota ONS 5 chama a atenção de Dönitz, tudo está preparado para a batalha que alterará o curso da guerra no Atlântico.
Quando a frota ONS 5 chega à passagem mais perigosa da viagem, os navios-escolta têm de avançar com as táticas da Unidade Tática de Abordagens Ocidentais para uma vitória dos Aliados. Quando a Batalha do Atlântico atinge um ponto de viragem crucial, o trabalho das Wrens ainda não terminou… Dönitz ativa uma arma avançada que visa os navios-escolta da Marinha Real. Roberts e Laidlaw têm de fazer tudo ao seu alcance para neutralizar o novo torpedo alemão, e reconquistar as águas antes do iminente desembarque dos Aliados na Normandia.