No Dia Internacional da Mulher, o canal Odisseia estreia “Tiny Shoulders: A Repensar a Barbie”, um documentário para ver dia 8 de março, pelas 22h30, que, através da evolução da mais famosa boneca do mundo, permite reflectir sobre a luta pela igualdade e perceber como a noção de género mudou dos anos 50 do século XX até à actualidade.
Ao longo dos seus 60 anos, a boneca Barbie foi um ícone da moda, alvo das críticas e objectivo do feminismo. Mas as meninas de hoje já não se reveem na boneca loira platinada com um corpo longo e magro, cintura de vespa e centenas de acessórios.
Com as vendas a cair a um ritmo vertiginoso, o navio almirante do fabricante de brinquedos Mattel precisa de uma mudança. Neste documentário, seremos testemunhas de como as equipas de desenvolvimento, produto, marketing e operações se põem em acção para mudar o ADN da famosa boneca.
Ao longo das últimas décadas a assistimos à sua evolução: foi enfermeira, bombeira, cientista, presidente. Começou a namorar com o Ken, ganhou a irmã Chelsea e amigas de diferentes etnias. Mas até há bem pouco tempo, a diversidade não tinha ainda chegado aos diferentes tipos de corpo.
Nos últimos anos, a famosa boneca da Mattel tem-se empenhado, um pouco por todo o mundo, em defender as mulheres reais e multitask, bem como os seus direitos. Ao contrário da sua imagem tradicional, a nova Barbie tem participado em várias campanhas e iniciativas dando passos em direção à inclusividade, com sua linha de Barbies com biotipos diferentes ou homenageando mulheres inspiradoras, como a esgrimista Ibtihaj Muhammad.
A linha Barbie “Mulheres Inspiradoras” é mais uma ação da Mattel para se modernizar e afastar das críticas recebidas, uma vez que a boneca já foi relacionada com problemas de auto-estima em crianças por representar um corpo irreal.